Versão On-line da matéria publicada em 13/12/2009Em matéria de capa do Caderno de Imóveis do Estado de Minas, publicada neste domingo, Ulisses Morato e outros profissionais apresentam algumas alternativas de materiais de acabamento que podem reduzir os custos das obras com criatividade.
A seguir, leia algumas dicas de escolha de materiais que Ulisses Morato sugere na matéria:
• Não despreze madeiras e pedras naturais existentes no imóvel. A revitalização as deixa com aspecto de novas;
• Evite materiais extravagantes nas cores, texturas e formas. Normalmente, esses materiais são ditados pelos modismos da indústria e, em pouco tempo, darão a você a sensação de ser ultrapassados;
• Não despreze os materiais tachados de antigos. Muitos deles surgiram no mercado há 30, 40 ou 50 anos, mas ainda podem atender perfeitamente as atuais necessidades de desempenho, durabilidade, estética e, principalmente, oferecer custos baixos;
• Use e abuse da pintura. Esse material ainda é o mais barato para os revestimentos internos e externos. As múltiplas cores e texturas oferecidas pelos fabricantes podem gerar inúmeras combinações, com ótimos resultados;
• Mescle pequenas quantidades de materiais mais nobres aos mais econômicos. É uma maneira de valorizar os acabamentos;
• Use um mesmo tipo de material em grandes áreas. Em grandes quantidades permitem compras por lotes (mais baratos) e os descontos são mais generosos;
• Pesquise materiais de demolição. Para inúmeros itens da construção você poderá encontrar um material que o agrade e ofereça significativa economia;
• Use materiais fora do seu contexto de aplicação. Exemplos: pedra portuguesa nos interiores e luminárias de uso industrial nos ambientes residenciais. Essas opções saem mais em conta e podem diferenciar os ambientes do padrão;
• Conte, sempre, com acompanhamento técnico do arquiteto na hora de planejar e do engenheiro na hora de construir ou reformar seu imóvel. O investimento nesses profissionais garante segurança e economia em todas as etapas da obra. Você pode ter certeza de que, no final das contas, o improviso sai muito mais caro que o planejado.
